miércoles, 13 de abril de 2011

RECONOCER GOBIERNO HONDUREÑO LOBOS LEGITIMA EL GOLPE Y LA REPRESIÓN CONTRA EL PUEBLO

PCV: Alerta que reconocimiento del Gobierno de Honduras es legitimar el golpe y represión contra el pueblo

Por: Tribuna Popular


El Partido Comunista de Venezuela (PCV), advirtió hoy que el reconocimiento y restitución del gobierno actual de Honduras por la comunidad internacional, es legitimar el golpe de estado contra el pueblo desarrollada por la derecha internacional y avalar la feroz represión que se viene haciendo a las fuerzas populares democráticas del país centroamericano.

Así lo señaló, Oscar Figuera, Secretario General del PCV al comentar la reciente reunión realizada en la ciudad colombiana de Cartagena de Indias, entre los presidentes, Hugo Chávez de Venezuela, Juan Manuel Santos de Colombia y Porfirio Lobos de Honduras.

Figuera señaló “Que un gobernante, producto de un golpe de Estado contra el pueblo hondureño, no es papel de los sectores progresistas del Continente asumir ningún esfuerzo, para que dicho gobierno sea restituido en las instancias internacionales”, expresó el diputado comunista.

Según informaciones proveniente del gobierno de Honduras “Tras la reunión del fin de semana, los mandatarios acordaron crear un documento que sirva como base para despejar el proceso de normalización y el reingreso de Honduras a la OEA. Dicha labor estará a cargo de los cancilleres”, informó el ministro de Asuntos Exteriores de Honduras, Mario Canahuati, a la prensa.

El Partido Comunista fue enfático al señalar que “Tal esfuerzo contribuye a legitimar acciones de la derecha fascista del continente contra los procesos de avance de las luchas de los pueblos”.

El dirigente del PCV dejó en claro, que respeta las decisiones que como Estado debe asumir el gobierno venezolano y el Presidente Chávez en su política internacional. “Pero ese respeto no significa, en ninguna caso, acompañar las decisiones en este caso”, considerando que ello contribuye, en el tiempo, a legitimar las acciones del imperialismo norteamericano contra los pueblos.

Además, el Partido Comunista de Venezuela (PCV) informó que está estudiando los acuerdos suscritos entre el gobierno venezolano y el de Colombia en la reciente reunión bilateral de ambos mandatarios, del cual próximamente entregará sus opiniones sobre sus alcances.

Y considera que “la reciente visita del Presidente Chávez a Colombia, es parte del esfuerzo que desde el gobierno nacional se está realizando para profundizar el proceso de integración y de unidad latinoamericana y caribeña, que es una línea que el Partido Comunista comparte, defiende y promueve”, indicó Figuera.

Fuente:Tribuna Popular/PrensaPopularSolidaria
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DILMA, BRASIL:UM GOVERNO A SERVIÇO DO "CAPITAL"-PRIMEIROS MESES DO GOVERNO DILMA CONFIRMAM

UM GOVERNO A SERVIÇO DO "CAPITAL"- DILMA
PRIMEIROS MESES DO GOVERNO DILMA CONFIRMAM:


Revolltas operárias nos canteiros do PAC indicam caminho da luta

Ricardo Costa – Comitê Central do PCB

Os primeiros meses do Governo Dilma só vêm demonstrar a correção da tática proposta pelo PCB no segundo turno das eleições presidenciais de 2010: após a derrota de Serra nas urnas, será preciso organizar e mobilizar os trabalhadores brasileiros para derrotar Dilma nas ruas.

Dilma adotou o lema “País rico é país sem miséria”, projetando a erradicação da miséria como principal meta de seu governo. Claro está tratar-se de mera peça de propaganda, já que a política econômica posta em prática, mantidas as bases traçadas por Lula, é a do franco favorecimento às atividades promovidas pelo agronegócio, grandes indústrias e bancos, visando à continuidade da política de integração da economia brasileira à ordem capital-imperialista mundial. Apesar de subalterna, tal integração se dá de forma complexa e dinâmica, com o país assumindo também o papel de exportador de capitais, ao menos no cenário da América Latina e de outras regiões periféricas ao centro do capitalismo. Sem a providencial ajuda do Estado brasileiro, principalmente através do BNDES, não seria possível alavancar o capitalismo nacional, cuja burguesia estreita cada vez mais seus laços com as empresas multinacionais.

A depender do que sinaliza Dilma em suas primeiras ações, a política voltada a atender prioritariamente as vontades e necessidades do Deus Mercado seguirá seu curso. A opção por um salário mínimo de R$ 545,00 (praticamente 0% de reajuste, em termos reais) revela uma vez mais a força do capital financeiro na definição dos rumos da economia brasileira. Sob os argumentos de combate ao “retorno da inflação” e ao desequilíbrio das contas públicas, a medida, associada ao anúncio do corte de R$ 50 bilhões no orçamento (atingindo, como sempre, as despesas com investimentos na área social) e o aumento das taxas de juros, busca jogar sobre as costas dos trabalhadores todo o peso dos efeitos advindos da ação sem controle do capital nacional e internacional.

Faltou dizer, por exemplo, que a mais recente alta dos preços foi provocada centralmente pela pressão do mercado mundial de produtos alimentícios, controlado por oligopólios transnacionais. O modelo agrário brasileiro, centrado na promoção do agronegócio, faz com que o Brasil seja um dos maiores importadores de agrotóxicos do mundo e totalmente dependente do mercado externo.

Ao contrário do que alguns articulistas de esquerda apregoaram, não há uma inversão da política desenvolvida antes por Lula, como se Dilma estivesse voltando a adotar “práticas neoliberais” que teriam sido abandonadas por Lula. Nem uma coisa nem outra. Lula deu continuidade à política macroeconômica da era FHC, aplicando apenas uma política compensatória mais agressiva. Dilma segue a cartilha de Lula, com a diferença de que porá o pé no freio em relação aos gastos sociais. Mas isto não é novidade alguma: Lula fez o mesmo em 2003, desacelerando o plano de crescimento, para fazer caixa e depois abrir o cofre nos últimos anos de seu mandato.

Se a economia brasileira cresceu a uma taxa recorde de 7,5% em 2010, conforme anunciado pelo IBGE, alçando o país ao posto de sétima economia do mundo, a desigualdade social aprofundou-se, como não podia deixar de ocorrer numa nação em que as relações capitalistas tornaram-se dominantes em todos os setores da vida econômica e social. Por conta disso, o Brasil ocupa hoje a 70ª posição no ranking mundial do IDH (Índice do Desenvolvimento Humano).

É fato que novos ataques virão sobre os direitos dos trabalhadores. O ministério de Dilma é quase uma repetição do gabinete de Lula, mantidas as disputas fisiológicas entre os partidos da base aliada, com destaque para as representações do PT e do PMDB e, secundariamente, as do PCdoB, PDT, PSB e PP. Não haverá mudanças, pois, em relação à tendência de privatização dos serviços públicos, como a Saúde, a Seguridade Social e a Educação. É revelador da primazia dos interesses de mercado sobre os interesses públicos a suspensão de concursos públicos para contratação de novos servidores e o adiamento da nomeação de 40 mil servidores já selecionados. Além disso, os cortes anunciados no orçamento atingem diretamente programas nas áreas do meio ambiente e da moradia, justamente quando as fortes chuvas de verão provocaram catástrofes de grandes proporções, matando centenas de pessoas e deixando milhares de desabrigados em várias regiões do país, evidenciando a tragédia da ocupação irregular do solo, da falta de planejamento e total ausência de participação popular nas cidades.

No setor do petróleo, o eterno ministro Edison Lobão (do PMDB do Maranhão), capacho de Sarney, já anunciou a retomada dos leilões dos campos de petróleo e de áreas de exploração no pré-sal, mantendo a política de dilapidação dos recursos naturais brasileiros, no momento em o presidente Barack Obama dos Estados Unidos reafirma para o mundo a intenção de recuperar a primazia dos interesses do império estadunidense e de suas empresas no mercado global, dando provas desta intenção ao mandar bombardear a Líbia, precisamente quando estava em visita ao Brasil.

No âmbito da política externa, o governo Dilma é mais consequente que Lula na disposição em favorecer o processo de expansão do capitalismo monopolista brasileiro na América Latina, de que é sintomática a clara atitude de voltar a priorizar as relações com os EUA, em detrimento do intercâmbio privilegiado, também marcado por interesses dos grandes capitalistas brasileiros, com os governos da região mais preocupados em atender as demandas sociais internas. A decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal, Antônio Cezar Peluso, não contestada por Dilma, da recusa em libertar Cesare Battisti após decisão de Lula pela não extradição do militante revolucionário italiano, demonstra com precisão a tendência mais conservadora deste governo. Este ainda preserva, sem nenhuma indicação de que tal política será alterada, a presença das tropas brasileiras no Haiti.

Crescem, portanto, os desafios da classe trabalhadora neste ano de 2011. O recrudescimento da crise internacional do capitalismo deverá encontrar no Brasil um governo não mais disposto a liberar crédito para aumentar o consumo (na verdade, uma política de endividamento crescente da população e de cooptação das camadas populares para a ilusória sensação de melhoria das condições de vida).

Os primeiros meses do governo Dilma foram também demonstrativos da crescente insatisfação de diversos grupos sociais. Manifestações de estudantes e de trabalhadores em protesto contra a elevação dos preços das passagens de ônibus em várias cidades do Brasil, nas quais a violência policial sempre se faz sentir, refletem a indignação da população urbana com os péssimos e cada vez mais caros serviços de transportes, controlados pelos cartéis e oligopólios dos transportes. Foruns populares em todo o país debatem a situação da saúde pública e organizam mobilizações contra o processo de privatização, iniciativas que se estendem à área da educação, envolvendo os sindicatos dos professores e as representações de alunos, pais e funcionários.

Trabalhadores da construção civil reagem às condições abjetas de superexploração e semiescravidão impostas pelas empreiteiras – empresas multinacionais, como a Odebrecht, OAS, Camargo Corrêa, Queiroz Galvão, Mendes Júnior e outras – nas obras do PAC, o Plano de Aceleração do Capitalismo, um dos maiores programas de transferência de verbas públicas para as mãos do grande capital (são 21 obras com despesas previstas em mais de R$ 105,6 bilhões desde o início do programa, em 2008). Os trabalhadores vão à luta contra os salários de fome, o não pagamento de horas extras, as péssimas condições de trabalho e a repressão da parte dos seguranças e forças policiais locais, verdadeiros capangas armados a serviço dos capitalistas.

Mais de 80 mil trabalhadores já cruzaram os braços nas obras espalhadas pelo Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país: Usina de Jirau (Rondônia), onde alojamentos, 50 ônibus, veículos e escritórios da empresa foram incendiados pela massa em revolta; Hidrelétrica de Santo Antônio (também no rio Madeira, em Rondônia); Hidrelétrica São Domingos (Mato Grosso do Sul), em que trabalhadores também tocaram fogo nos alojamentos; Complexo do Suape, reunindo a Refinaria Abreu e Lima e a Petroquímica (Pernambuco), onde 30 mil operários entraram em greve; Termelétrica de Pecém (Ceará), com 6 mil trabalhadores parados; Ponte sobre o Rio Madeira (Rondônia), com 300 grevistas. Além disso, em diversas regiões, o Programa Minha Casa, Minha Vida sofre paralisações com cerca de sete mil operários da construção civil recusando-se a trabalhar nas condições impostas.

As centrais sindicais governistas foram chamadas a conter o ânimo dos trabalhadores, pois o medo do governo, tendo o Ministro da Casa Civil, Gilberto Carvalho à frente como mediador do conflito, é a explosão de revoltas espalhar-se pelo conjunto de obras do PAC, que empregam cerca de um milhão de operários. Manter aceso o rastilho de pólvora iniciado na Usina de Jirau pode significar uma crise sem precedentes para um governo que quer transformar o Brasil numa grande UPP e garantir a “paz social” necessária ao desenvolvimento pleno do capitalismo monopolista.

Para o PCB, é hora de dar um salto de qualidade na busca da unidade dos movimentos populares, das forças de esquerda e entidades representativas dos trabalhadores, no caminho da formação de um bloco proletário capaz de contrapor à hegemonia burguesa uma real alternativa de poder popular em nosso país. A criação de uma Frente Anticapitalista e Anti-imperialista, com vistas à construção de um poderoso sistema de alianças capaz de dar vez e voz aos produtores da riqueza, é um dos caminhos para a luta contra os imperativos do capital e pela edificação da sociedade socialista em nosso país.

Veja a Página do PCB – www.pcb.org.br

Fuente: Página do PCB/PrensaPopularSolidaria
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martes, 12 de abril de 2011

COMUNISTAS CHILENOS EN EL CONGRESO SON UN FRENO A LAS POLÍTICAS DE DERECHA CONTRA LOS TRABAJADORES

La Organización Comunista del Sur de Chile se Apresta a Celebrar los 100 Años del Partido C0omunista con el Éxito que Corresponde


La dirigente de izquierda dijo que este año se cumplen cien años del Partido Comunista de Chile, razón por la que se realizarán diversas actividades.Dijo que la colectividad ha logrado quebrar la exclusión en el Parlamento, donde por primera vez desde la recuperación de la democracia tienen tres representantes.


De esta manera el Partido Comunista, se propone ser un freno en el congreso para que las políticas de derecha que van en desmedro de los trabajadores no prosperen.


Agregó que el Partido Comunista está disponible para buscar alianzas con sectores progresistas y así lograr mayoría en las próximas elecciones municipales.


En otro plano, señaló que el PC brinda todo su apoyo a la Asamblea Ciudadana de Magallanes, y agregó que siempre han pensado que el discurso de que el gas se agota en Magallanes es una falacia, porque de otra forma no existiría tanto interés por parte de los privados.


Finalmente no descartó, en lo personal, repetir su postulación como candidata a alcaldesa de Punta Arenas.


Fuente: Radiopolar/PrensaPopularSolidaria


OLLANTA HUMALA EN SEGUNDA VUELTA..GRAN BATALLA POR LA TRANSFORMACIÓN SOCIAL DEL PERÚ A FAVOR DEL PUEBLO


Ollanta Humala a segunda vuelta


Por Teófilo Bellido


Concluido el proceso electoral de este domingo 10 de abril, la ventaja lograda por Ollanta Humala ha sido contundente. Se consolida así su liderazgo político a nivel nacional concentrando el descontento social de una gran parte del país contra un modelo económico que los aparta del desarrollo y contra un Estado que no da más. Es el repudio a la pobreza existente, al entreguismo, la corrupción, a la contaminación ambiental y a la ausencia de empleo digno, entre otros males que vienen royendo los pilares de la sociedad peruana.


El pueblo ha derrotado el carnicero operativo del miedo desplegado desde la derecha y diversos medios de comunicación contra la candidatura de Ollanta Humala, sus propuestas y plan de gobierno.


Nos sumamos al merecido reconocimiento a todos los organismos de base, militantes y amigos de Gana Perú y la izquierda que lo acompaña, por el esfuerzo desplegado, instándolos a continuar con el mismo ímpetu personal y colectivo hasta lograr ser gobierno y empezar el fin de este nefasto modelo imperante hace 20 años.


Al parecer, a estas alturas el segundo lugar ya está definido. Sería Keiko Fujimori de Fuerza 2011 quien enfrente a Ollanta Humala en la segunda vuelta del 5 de junio. Una expresión nítida de la opción por el cambio contra el continuismo y la corrupción.


En casi todas las regiones el apoyo a la opción del cambio con Gana Perú ha sido terminante: Puno, Cusco, Ayacucho, Tacna, Arequipa, La Libertad, Junín, Ica, Huancavelica, Ancash, Moquegua, Piura han votado abrumadoramente por Ollanta Humala, en varios casos con un porcentaje que sobrepasa el 50 por ciento. Incluso el favoritismo en Lima, plaza fuerte de la derecha, ha sido una sorpresa al lograr un buen porcentaje.


Un triunfo que supera el 30.62 por ciento de los votos válidos que el mismo candidato logró en la primera vuelta el 2006, año en que surgió a la palestra electoral la figura de Ollanta Humala, con la gran diferencia que esta vez ha enfrentado el proceso en un acuerdo político con diversas fuerzas de izquierda que en ese entonces marcharon dispersas sin que nadie lograra ni el uno por ciento. Como sabemos, esta vez quedó fuera el MNI, la única fuerza de izquierda que logró su inscripción electoral y que hasta último momento insistió una alianza con Fuerza Social, agrupación que hace pocas semanas retiró su candidato presidencial.


Si bien es cierto se ha avanzado gran parte del camino para ser gobierno e iniciar un proceso de cambios exigidos por el pueblo peruano, es también cierto que falta la parte más difícil. Recordemos lo ocurrido en las elecciones anteriores del 2006, donde Ollanta Humala, siendo el triunfador de la primera vuelta, para la segunda la derecha recurrió a las más increíbles artimañas para demolerlo e impedir su triunfo, al extremo de hacer un llamado a votar por Alan García tapándose la nariz (por lo fétido), ahora pueden hacer lo mismo, esta vez para apoyar al fujimorismo.


Ya lo vienen señalando algunos representantes de PPK, “hay que defender la (esta) democracia”, “hay que continuar el modelo económico de crecimiento”, “mantener el orden establecido” “cuidado con la gobernabilidad”, “no tocar la Constitución Política”, mejor dicho que todo siga igual. Lo más rancio de la derecha ya se frota las manos Entonces corresponde desplegar grandes esfuerzos desde la candidatura presidencial, desde la dirección, las bases, personales y las organizaciones sociales que no bajan la guardia en la lucha por la transformación del país.


Fuente: Partido Comunista Peruano/PrensaPopularSolidaria


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DERECHA CAVERNARIA PERUANA APOYARÁ A FUJIMORI


"La derecha cavernaria apoyará a Keiko" Por Carlos Noriega ,Publicado en Página 12


El cómputo oficial confirmó que la hija de Fujimori será la rival del candidato nacionalista.


Durante el día se especuló con que Humala tendiera puentes con Toledo. Los expertos señalan que él tiene que correrse más al centro.


Ollanta Humala y Keiko Fujimori, que disputarán la segunda vuelta el 5 de junio, pasaron el día reunidos con sus equipos políticos y de campaña. El candidato de la izquierda y la hija del ex dictador Alberto Fujimori (1990-2000) cerraron la noche del domingo festejando con sus partidarios y comenzaron el lunes planificando con sus asesores la campaña para la segunda vuelta. Serán dos largos meses de campaña. Ayer Humala habló brevemente con la prensa y ratificó el llamado “a la unidad nacional” que había realizado en la noche electoral una vez conocida su victoria.


El ganador de los comicios reveló que no había recibido el saludo de sus adversarios. Quien sí lo llamó para felicitarlo fue el presidente de Bolivia, Evo Morales. Durante el día se especuló que Humala le ofrecería la jefatura del gabinete ministerial a Beatriz Merino, ex primera ministra en el gobierno de Toledo y defensora del pueblo hasta hace unas semanas, como una señal de apertura hacia el centro y el empresariado, sector en el que Merino es muy respetada. El humalismo no confirmó ni negó la versión, pero su candidata a la vicepresidencia, Marisol Espinoza, dijo que esa posibilidad le “encantaría”.


Los resultados oficiales confirmaron ayer que Keiko Fujimori será la rival de Ollanta Humala en el ballottage, algo que las proyecciones extraoficiales habían adelantado la noche del domingo. Los resultados entregados ayer por la Oficina Nacional de Procesos Electorales (ONPE) al 88,5 por ciento le dieron a Humala el 31,2 por ciento y ratificaron el segundo puesto de Keiko Fujimori con 23,2 por ciento y el tercer lugar de Kuczynski, que lo deja fuera de carrera, con 19,3 por ciento.


El ex presidente Alejandro Toledo queda con 15,2 por ciento y el ex alcalde de Lima Luis Castañeda con 10,2 por ciento. Humala perdió en la capital, pero ganó ampliamente en el interior del país. Nadie tendrá mayoría parlamentaria. Según proyecciones no oficiales, la coalición progresista Gana Perú, de Ollanta Humala, obtendría 46 curules en el Congreso unicameral de 130 bancas. Keiko Fujimori tendría 38 congresistas. El gran derrotado fue el gobernante Partido Aprista, que tendría solamente cuatro parlamentarios.


Consultado por Página/12, Carlos Monge, antropólogo, historiador e investigador del Centro de Estudios y Promoción del Desarrollo-Desco, atribuye el voto mayoritario por Ollanta y Keiko Fujimori al descontento con la situación del país. “Humala, como en 2006, ha encarnado el descontento con una democracia mediocre, que no funciona y un modelo económico que crece pero no redistribuye y en el cual la gente se siente excluida. Con Keiko Fujimori gana el modelo neoliberal pero con ropaje claramente autoritario y de políticas populistas y clientelistas de derecha.


En el voto por ella hay un descontento principalmente con la clase política y la democracia, pero también es un descontento económico, pero que no se traduce en exigir un cambio de modelo, sino en pedir una solución clientelar y populista”, precisa Monge.


Sobre el escenario de segunda vuelta, el historiador Nelson Manrique estima que “la derecha más ruda, más cavernaria, se jugaría la carta de Keiko Fujimori, lo cual sería reconocer que no les interesa la democracia y de lo que se trata es de asegurar sus intereses económicos”. Monge considera que la segunda vuelta “será una prueba ácida” de las convicciones democráticas del empresariado y la derecha y señala que su voto por la heredera del ex dictador Fujimori dejaría “muy claro que sus convicciones democráticas son muy débiles o inexistentes”.


En cuanto a las posibles negociaciones para sumar apoyos para el ballottage, Fernando Tuesta, director del Instituto de Opinión Pública de la Universidad Católica, precisa que en Perú el endose de votos no funciona. “Ningún candidato tiene posibilidad de endosar sus votos”, asegura. “Es probable –señala– que en Lima la mayoría del electorado de clase media alta y alta que votó por Kuczynski se incline por Keiko. Humala puede captar el voto popular de los candidatos que han quedado fuera y el voto del interior del país que tuvieron esos candidatos.” No cree que los electores vean la próxima elección como una disputa entre la izquierda que representa Humala y la derecha que encarna Keiko Fujimori.


“En Perú, para la mayoría de votantes las elecciones no tienen que ver con derecha o izquierda. Las adhesiones son más personales que políticas o ideológicas.” “Humala –señala Carlos Monge– ya ha moderado su discurso y en junio debe correrse más al centro e incluso hacer una apertura al centroderecha. Keiko tiene que hacer menos concesiones y eso le da ventaja. Los sectores empresariales y de la clase media alta y alta apoyaron en su momento el gobierno de su padre tal como era y ahora votarían por ella.


El voto de Kuczynski iría en gran parte para Keiko. El voto popular, de los sectores pobres, a favor de Castañeda, es sociológicamente igual al de Keiko, es un voto clientelista, populista, y va a ir para ella. El voto popular y de la clase media que fue a Toledo, y que tiene un nivel de preocupación por los derechos humanos y la democracia, podría ir a Humala si éste les da la señal de que el suyo sería un gobierno cercano a Lula y no a un estatismo chavista.”


En opinión de Tuesta, el ballottage entre Ollanta Humala y Keiko Fujimori es “de pronóstico reservado”.


Fuente: Página 12/Partido Comunista Peruano/PrensaPopularSolidaria


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lunes, 11 de abril de 2011

LLAMADO A UNIDAD LANZA OLLANTA HUMALA EN PERÚ


Llamado a unidad lanza Ollanta Humala en Perú

Escrito por Manuel Robles Sosa
Prensa Latina

El ganador de la primera vuelta de la elección presidencial, Ollanta Humala, ratificó hoy su llamado a la unidad de todas las fuerzas sociales, laborales, y políticas para la
transformación de Perú.
*

Cifras oficiales confirman dilema Humala-Fujimori


Al mismo tiempo, la principal central obrera saludó hoy la victoria como un logro de los trabajadores y el pueblo y llamó al movimiento sindical a vencer en la segunda vuelta, el 5 de junio próximo.

El líder del bloque progresista Gana Perú dijo que esta organización dialogará con humildad con los sectores convocados para cerrar filas en la segunda vuelta, y establecer una visión en conjunto a fin de consolidar el crecimiento económico y que llegue a los más pobres.

"En esa convocatoria queremos sentarnos a conversar como uno más, con toda humildad; es importante para la democracia reunirnos con todos y dialogar", expresó.Declinó precisar si ha recibido saludos internacionales por el primer lugar obtenido ayer, que lo llevó a la segunda vuelta, en al que cotejará con Keiko, hija del expresidente Alberto Fujimori.

Humala dijo haber recibido un llamado de felicitación del presidente de la Conferencia Episcopal católica, monseñor Miguel Cabrejos. Sobre la posibilidad de reunirse con candidatos derrotados, como el expresidente Alejandro Toledo y el peruano-norteamericano Pedro Kuczynski, señaló que en eso consiste la democracia.

Entretanto, la Confederación General de Trabajadores (CGTP) saludó el triunfo de Humala y dijo que este venció a los cuatro candidatos que planteaban el continuismo neoliberal, es decir Fujimori, Toledo, Kuczynski y el exalcalde de Lima Luis Castañeda.

La más importante central sindical del país destacó que un tercio del electorado votó por Humala, quien derrotó además a la campaña del miedo al cambio, promovida por sectores de poder y por el presidente Alan García. Este triunfo de Gana Perú compromete a las fuerzas políticas que integran el bloque a desplegar con mayor intensidad la difusión de su programa para ampliar el respaldo de la población.

La CGTP llamó además a enfrentar las estrategias de los grupos de poder económico que, como en el 2006, intentarán imponer a su candidata en la segunda vuelta utilizando todos medios legales e ilegales.

Aludió así a la feroz campaña mediática conservadora contra Humala que en 2006 hizo posible que García le gane a Humala.La central obrera hizo también una invocación a dejar de lado las diferencias y dogmas políticos que pudieran existir con la finalidad de atender la demanda de cambio de la población, que se ha consolidado en los comicios de ayer.

Fuente: Prensa Latina/PrensaPopularSolidaria http://prensapopular-comunistasmiranda.blogspot.com/ Correo: pcvmirandasrp@gmail.com

PARTIDO COMUNISTA PERUANO SALUDA TRIUNFO DE OLLANTA HUMALA Y GANA PERÚ

PCP SALUDA TRIUNFO DE GANA PERU

El Partido Comunista Peruano – PCP- saluda el triunfo electoral obtenido por Ollanta Humala y en su condición de integrante de la confluencia GANA PERU comparte el éxito obtenido en esta primera etapa; en consecuencia ratificamos nuestro compromiso para obtener la victoria definitiva en la segunda vuelta de las elecciones presidenciales.


El PCP estará en primera línea, forjando el amplio frente anticorrupción, por la soberanía nacional, que propicie las transformaciones que el Perú necesita para su desarrollo sostenible.


Comisión Política PCP


DR. BERNARDO MILLONES , Sub Secretario General


Fuente: Página del PCP/PrensaPopularSolidaria


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TRIUNFO DE OLLANTA HUMALA EN PRIMERA VUELTA DE ELECCIONES DEL PERÚ YA ESTÁ SEGURO



Por: Aníbal Pantoja

Ollanta Humala, el candidato de la Coalición GANA PERÚ, triunfa con un 28% hasta ahora, en los cómputos de casi las tres cuartas partes de los votos del conteo oficial. Sin embargo, las proyecciones del conteo rápido le dan un puntaje cercano al 32/33%, que se revelará a medida que el conteo oficial de la ONPE injcluya toda la votación, donde hay promedios en Provincias del Perú con más del 50% de votos a favor de Humala.


De los otros candidatos, la proporción de crecimiento según aumenta el conteo favorece a Keiko Fujimore para el segundo lugar, y el yanqui PPK para el tercero. El candidato en cuarto lugar, Alejandro Toledo admitió su derrota, y dijo que: “Perú, hoy día, ha expresado su enojo y el descontento por tener un crecimiento económico sin distribuir los beneficios, y añadió que " la elección es un llamado de atención al país, porque el modelo económico de crecimiento no está llegando a la mayoría de los peruanos y ellos han expresado su descontento en las urnas”.


Keiko Fujimori en declaración ante sus partidarios se limitó realmente a decir que estaba segura de ir a la segunda vuelta, y a repetir sus alabanzas al gobierno de su padre.


Ollanta Humala expresó la Seguridad del triunfo de Gana Perú y de él en la Segunda Vuelta


Ollanta Humala expresó su seguridad del triunfo en la segunda vuelta por el apoyo popular creciente del pueblo peruano. Agradeció a los habitantes de los distintos sectores del Perú--uno a uno-- su respaldo, y al hecho de que ha sido más grande de lo esperado.


Señaló que ..."estamos de fiesta porque hay un pronunciamiento grande, el pueblo quiere una gran transformación y nuestro compromiso es con el pueblo peruano. Nuestro compromiso es con las mayorías nacionales, con la gente más humilde, con la gente más desamparada. Igualmente exhortó a sus partidarios, al pueblo peruano, a seguir en la lucha de inmediato, en la organización de la victoria definitiva en la segunda vuelta electoral.


Gana Perú Primera Fuerza en el Congreso


Por otra parte, a pesar de los vaticinios de la prensa, radio y TV peruanas, una Falsimedia de las peores y más reaccionaria y proimperialistas de América, la nota importante para el movimiento popular, es el hecho de que Gana Perú, la Formación Política y Social que respalda a Humala, haya sido la que sacó la mayor cantidad de parlamentarios al Congreso Peruano, a pesar de que a lo largo de la Campaña siempre se le colocó en un segundo plano por los "pronosticadores" y los medios.


El Partido Comunista Peruano emitió una Nota de respaldo a Humala por su triunfo y de llamado a la preparación y a la lucha para la segunda vuelta. PrensaPopularSolidaria la publica por separado.


Fuente: Partido Comunista Peruano/PrensaPopularSolidaria


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PERÚ.. ¡ A CONFIRMAR LA VICTORIA ¡

Por: Gustavo Espinoza M

La jornada electoral de ayer domingo culminó, como se había previsto, con la victoria del candidato del movimiento popular “Gana Perú”, Ollanta Humala Tasso, quien obtuvo algo más del 31% de las adhesiones formalmente reconocidas.

Este resultado constituye el reflejo del rechazo ciudadano a un “modelo” que hace agua por todas partes y que la derecha más reaccionaria considera “intocable” porque es el que le ha permitido acumular, en los últimos veinte años, incalculables beneficios.

Las cifras confirman el triunfo de Humala en gran parte del país. Virtualmente todo el sur peruano, el Trapecio Andino y la región central, han confirmado la victoria del único candidato que enfrentó la corrupción, la dependencia y el desgobierno en el que está insumida nuestra patria como consecuencia del manejo soberbio de una clase envilecida y en derrota.

Incluso una buena parte del norte y del oriente peruano ha registrado la victoria del candidato nacionalista, por lo que la representación parlamentaria del mismo lo ha convertido ya en la primera fuerza congresal.

Sin tener mayoría absoluta -ocupará 44 de los 130 escaños- y con una bancada mucho más cohesionada y sólida, podrá erguirse como la nueva fuerza dominante procurando una elemental política de alianzas.

Para alcanzar mayoría absoluta en el legislativo, requerirá de 22 votos adicionales, que podría alcanzar sin mucha dificultad sumando a sus tareas a sectores medios y partidos menores.

¿Qué significado han tenido, en el contexto concreto las elecciones peruanas celebradas el 10 de abril?

En primer lugar, han mostrado la existencia de una fuerza uniforme y cohesionada -Gana Perú- que se ha convertido en la primera expresión de la política peruana afirmando la esperanza y venciendo largamente al miedo.

En segundo lugar, ha permitido asegurar la victoria de los sectores más deprimidos de la sociedad. Los pobres han impuesto largamente su voluntad derrotado a las expresiones políticas de la clase dominante.

Las clases “acomodadas”, integrantes de los denominados segmentos “A” y “B”, han sufrido una categórica derrota producto de su quiebra política, pero también de su dispersión y desesperanza.

Las candidaturas de Pedro Pablo Kuzcynski y Luis Castañeda representaban más claramente los puntos de vista de estos sectores que hoy han quedado en minoría, porque incluso Alejandro Toledo buscó -aunque sin éxito- expresar más bien el punto de vista de los más golpeados por la crisis.

También segmentos pobres fueron los que ubicaron a Keiko Fujimori en el segundo lugar de la votación asegurando su presencia en la segunda ronda electoral que se celebrará el 5 de junio.

El tercer rasgo distintivo de los comicios recientes fue la catastrófica derrota del gobierno de Alan García y el desgarramiento dramático de su Partido, el APRA.

Cuando en 1990 García concluyó su primer mandato con resultados catastróficos, su Partido logró alcanzar, sin embargo, algo más del 20% de los votos y una fracción parlamentaria no desdeñable.

Hoy -no obstante los pregonados “éxitos” de su gestión gubernativa- apenas ha logrado superar el 5% de la valla minima requerida para salvar su legalidad y obtener representación congresal que, por primera vez en su historia, será más bien simbólica.

A la quiebra del APRA se ha sumado la confirmación de la crisis generalizada de los Partidos Políticos en el Perú de hoy. Los pocos que alcanzarán representación congresal: Acción Popular, el Partido Popular Cristiano y aún el Partido Aprista tendrán representaciones muy reducidas por lo que verán severamente mermadas sus posibilidades de gestión.

La Izquierda oficial, no correrá distinta suerte. Sus voceros formales tampoco alcanzaron el favor del electorado

Pero como no todo es victoria, Humala deberá enfrentar en la segunda ronda a Keiko Fujimori, que pudo captar alrededor del 22% de los votos desplazando a Kuczynski, el hombre de las transnacionales.

Tras las siglas del Partido de los Fujimori -“Fuerza 2011”- se cobijó una votación proveniente -en su mayoría- de los segmentos “D” y “E”, es decir, sectores muy golpeados por la crisis, que mostraron su “gratitud” por algunos “servicios” que les fueran adjudicados en su momento por la dictadura depuesta a inicios de este siglo.

Alberto Fujimori Fujimori –condenado hoy a 25 años de prisión por crímenes, robos, y otros delitos- se dio maña, en su gobierno, por mantener “asistida” a diversos núcleos de la población como una manera de dar “sustento social” a su política que fue la que le abrió las puertas al “modelo” neo liberal ahora en quiebra.

La Fujimori, contrariando realmente el sentido de su votación, representa sin embargo los intereses de la Mafia más corrupta y envilecida que aflorara en la vida nacional.

Su equipo de gobierno y su representación parlamentaria lo acreditan de manera fehaciente. Y lo confirma el hecho que, tanto en el debate del domingo 3 de abril como la noche de ayer en su manifestación pública, su vocera haya ratificado su identificación con las acciones de su padre.

La probabilidad negada de su eventual triunfo en la consulta del 5, sería el hecho más funesto y denigrante de la historia peruana en lo que va del presente siglo.

El hecho que a la segunda ronda electoral pasen entonces Ollanta Humala y Keiko Fujimori crea entonces una situación ciertamente complicada. Pero, sobre todo, coloca al candidato de Gana Perú ante un imperativo inexcusable: tiene que ganar, cueste lo que cueste.

Podrá hacerlo, sin duda, porque la mayoría de los peruanos rechaza la violencia, la violación sistemática de los derechos humanos, el saqueo de la hacienda pública, el pillaje en la administración del Estado y el crimen organizado. Pero deberá procurar convencer que estos rasgos son los que predominan en las canteras del fujimorismo.

Mientras en el escenario formal el debate se plantea entre estas dos candidaturas, en la vida cotidiana los peruanos mantienen muy en alto la esperanza. Y su voluntad de lucha, alimentada por expresiones de heroísmo tan definido como lo ocurrido recientemente en Islay, en la región Arequipa; se mantiene enhiesta.

La disyuntiva electoral el 5 de junio -sin embargo- puede servir también de pretexto para que fuerzas “golpistas” busquen anular estos comicios y pretendan convocar otros nuevos, asegurando, para este efecto, la unidad electoral de la derecha que esta vez compitió dividida en tres segmentos.

Aunque difícil alternativa en la actual coyuntura continental, e incompatible, además con el escenario peruano de nuestro tiempo, una acción de este tipo –desesperada en extremo- podría ser tentada.

Para el movimiento popular, la única salida es ganar otra vez. El pueblo, no tiene más camino, sino confirmar su victoria.

Por GUSTAVO ESPINOZA M, del Colectivo de Dirección de Nuestra Bandera

Fuente: Nuestra Bandera/Redglobe/PrensaPopularSolidaria
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Correo: pcvmirandasrp@gmail.com

LA GUERRA FASCISTA DE LA OTAN

Por: Fidel Castro Ruz


No había que ser adivino para saber lo que preví con rigurosa precisión en tres Reflexiones que publiqué en el sitio Web CubaDebate, entre el 21 de febrero y el 3 de marzo: “El plan de la OTAN es ocupar Libia”, “Danza macabra de cinismo”, y “La Guerra inevitable de la OTAN”.

Ni siquiera los líderes fascistas de Alemania e Italia fueron tan sumamente descarados a raíz de la Guerra Civil Española desatada en 1936, un episodio que muchos tal vez hayan recordado en estos días.

Han transcurrido desde entonces casi exactamente 75 años; pero nada que pueda parecerse a los cambios que han tenido lugar en 75 siglos, o si lo desean, en 75 milenios de la vida humana en nuestro planeta.

A veces parece que, quienes serenamente opinamos sobre estos temas, somos exagerados. Me atrevería a decir que más bien somos ingenuos cuando suponemos que todos debiéramos estar conscientes del engaño o la colosal ignorancia a que ha sido arrastrada la humanidad.

Existía en 1936 un intenso enfrentamiento entre dos sistemas y dos ideologías aproximadamente equiparadas en su poder militar.

Las armas entonces parecían de juguete comparadas con las actuales. La humanidad tenía garantizada la supervivencia, a pesar del poder destructivo y localmente mortífero de las mismas. Ciudades enteras, e incluso naciones, podían ser virtualmente arrasadas. Pero jamás los seres humanos, en su totalidad, podían ser varias veces exterminados por el estúpido y suicida poder desarrollado por las ciencias y las tecnologías actuales.

Partiendo de estas realidades, son bochornosas las noticias que se transmiten continuamente sobre el empleo de potentes cohetes dirigidos por láser, de total precisión; cazabombarderos que duplican la velocidad del sonido; potentes explosivos que hacen estallar metales endurecidos con uranio, cuyo efecto sobre los pobladores y sus descendientes perdura por tiempo indefinido.

Cuba expuso en la reunión de Ginebra su posición respecto al problema interno de Libia. Defendió sin vacilar la idea de una solución política al conflicto en ese país, y se opuso categóricamente a cualquier intervención militar extranjera.

En un mundo donde la alianza de Estados Unidos y las potencias capitalistas desarrolladas de Europa, se adueña cada vez más de los recursos y el fruto del trabajo de los pueblos, cualquier ciudadano honesto, sea cual fuere su posición ante el gobierno, se opondría a la intervención militar extranjera en su Patria.

Lo más absurdo de la situación actual es que antes de iniciarse la brutal guerra en el Norte de África, en otra región del mundo a casi 10 000 kilómetros de distancia, se había producido un accidente nuclear en uno de los puntos más densamente poblados del planeta tras un tsunami provocado por un terremoto de magnitud 9 que a un país laborioso como Japón ha costado ya casi 30 mil víctimas fatales. Tal accidente no habría podido producirse 75 años antes.

En Haití, un país pobre y subdesarrollado, un terremoto de apenas 7 grados en la escala de Richter ocasionó más de 300 mil muertos, incontables heridos y cientos de miles de lesionados.

Sin embargo, lo terriblemente trágico en Japón fue el accidente en la planta electronuclear de Fukushima, cuyas consecuencias están todavía por determinarse.

Citaré solo algunos titulares de las agencias noticiosas:

“ANSA.- La central nuclear de Fukushima 1 está difundiendo “radiaciones extremadamente fuertes, potencialmente letales”, dijo Gregory Jaczko, jefe de la Nuclear Regulatory Commission (NRC), el ente nuclear estadounidense.”

“EFE.- La amenaza nuclear por la crítica situación de una central en Japón tras el sismo, ha disparado las revisiones de la seguridad de las plantas atómicas en el mundo y ha llevado a algunos países a paralizar sus planes.”

“Reuters.- El devastador terremoto de Japón y la profundización de la crisis nuclear podría generar pérdidas de hasta 200.000 millones de dólares en su economía, pero el impacto global es difícil de evaluar por el momento.”

“EFE.- El deterioro de un reactor tras otro en la central de Fukushima siguió alimentando hoy el temor a un desastre nuclear en Japón, sin que los desesperados intentos para controlar una fuga radiactiva abrieran un resquicio a la esperanza.”

“AFP.- Emperador Akihito expresa preocupación por el carácter imprevisible de la crisis nuclear que golpea a Japón tras el sismo y el tsunami que mataron a miles de personas y dejaron a 500.000 sin hogar. Reportan nuevo terremoto en la región de Tokio.”

Hay despachos que hablan de temas más preocupantes todavía. Algunos mencionan la presencia de yodo radiactivo tóxico en el agua de Tokio, que duplica la cantidad tolerable que pueden consumir los niños más pequeños en la capital japonesa. Uno de los despachos habla que las reservas de agua embotellada se están agotando en Tokio, ciudad ubicada en una prefectura a más de 200 kilómetros de Fukushima.

Este conjunto de circunstancias determinan una situación dramática para nuestro mundo.

Puedo expresar mis puntos de vista sobre la guerra en Libia con entera libertad.

No comparto con el líder de ese país concepciones políticas o de carácter religioso. Soy marxista-leninista y martiano, como ya he expresado.

Veo a Libia como un miembro del Movimiento de Países No Alineados y un Estado soberano de los casi 200 de la Organización de Naciones Unidas.

Jamás un país grande o pequeño, en este caso de apenas 5 millones de habitantes, fue víctima de un ataque tan brutal por la fuerza aérea de una organización belicista que cuenta con miles de cazabombarderos, más de 100 submarinos, portaaviones nucleares, y suficiente arsenal para destruir numerosas veces el planeta. Tal situación jamás la conoció nuestra especie y no existía nada parecido hace 75 años cuando los bombarderos nazis atacaron objetivos en España.

Ahora, sin embargo, la desprestigiada y criminal OTAN escribirá una “bella” historieta sobre su “humanitario” bombardeo.

Si Gaddafi hace honor a las tradiciones de su pueblo y decide combatir, como ha prometido, hasta el último aliento junto a los libios que están enfrentando los peores bombardeos que jamás sufrió un país, hundirá en el fango de la ignominia a la OTAN y sus criminales proyectos.

Los pueblos respetan y creen en los hombres que saben cumplir el deber.

Hace más de 50 años, cuando Estados Unidos asesinó a más de cien cubanos con la explosión del mercante “La Coubre”, nuestro pueblo proclamó “Patria o Muerte”. Ha cumplido, y ha estado siempre dispuesto a cumplir su palabra. “Quien intente apoderarse de Cuba -exclamó el más glorioso combatiente de nuestra historia- solo recogerá el polvo de su suelo anegado en sangre”.

Ruego se me excuse la franqueza con que abordo el tema.

Fuente: Bellaciao.Org/PrensaPopularSolidaria
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PERÚ: HUMALA, GANA PERÚ Y PUEBLO PERUANO EN RUMBO A LA BATALLA ELECTORAL DECISIVA


Elecciones en el Perú: Rumbo a la batalla decisiva

La candidatura presidencial de Ollanta Humala ha conseguido una importante victoria electoral, ahora hay que prepararnos para dar la batalla decisiva para terminar con 20 años de hegemonía neoliberal y abrir una nueva etapa en la historia de nuestra patria. De confirmarse las tendencias electorales que las encuestas a boca de urna señalan, la segunda vuelta será entre Ollanta Humala y Keiko Fujimori. Es decir, entre la propuesta del cambio expresada por Ollanta Humala y el continuismo neoliberal representada por la heredera del corrupto ex-presidente Fujimori.

Este escenario electoral plantea nuevos retos para la segunda vuelta electoral. La primera es saber cuál va a ser la actitud que asumirán los grupos de poder económico, si mantendrán una actitud imparcial en la segunda vuelta electoral o participarán activamente en la campaña contra Humala. La segunda es saber que decisión adoptarán Kuczynski, Toledo y Castañeda frente a la segunda vuelta, y hasta que punto los electores que apoyaron esas candidaturas acatarán disciplinadamente las directivas tomadas por las dirigencias partidarias.

Visto en blanco y negro, existen mayores afinidades programáticas entre Kuczynski, Toledo, Castañeda con Fujimori que con Ollanta. Entonces lo más probable es que los candidatos derrotados en la primera vuelta busquen un nivel de acercamiento con Fujimori, y como ya nos tienen acostumbrados, llamen a votar con la nariz tapada por Keiko Fujimori, repitiendo lo sucedido en las elecciones del 2006 en donde García ganó en segunda vuelta con el apoyo de la derecha.

Sin embargo, hay que tener en cuenta que el fujimorismo sigue siendo la piedra en el zapato para un importante sector de la derecha liberal y democrática. Además que el comportamiento de los electores peruanos no está determinado por lealtades políticas. Esto significa que la segunda vuelta electoral está totalmente abierta. Las posibilidades de ganar hay que construirlas con una estrategia integral que analice de manera realista el panorama político luego del 10 de abril.

El Perú sigue siendo un país en disputa en donde no existe todavía una fuerza política mayoritaria capaz de imponer su programa, ello implica seguir desarrollando una campaña de divulgación del programa de Gana Perú para construir una nueva mayoría política y social que sea el sustento del cambio que la patria necesita.

Pero mientras tanto, hoy día tenemos derecho a festejar el triunfo obtenido en primera vuelta.

Fuente: Partido Comunista Peruano/PrensaPopularSolidaria
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ORGANIZACIÓN COMUNISTAS MIRANDA CENTRO INVITA A MILITANCIA Y AMIGOS A LOS ACTOS DEL 80 ANIVERSARIO

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La Organización Intermunicipal Miranda Centro del Partido Comunista de Venezuela invita a nuestra militancia, afiliados, amigos y simpatizantes a los Actos de Celebración del 80 Aniversario de nuestro Glorioso Partido Comunista de Venezuela, a realizarse según datos ubicados en la Gráfica. Los esperamos para nuestra celebración, con espíritu y combatividad comunista, revolucionario y patriótico!!! Asiste!!

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